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Você já parou para pensar no que aconteceria se amanhã sua empresa recebesse uma fiscalização surpresa?
A verdade é que a maioria só descobre a importância da NR-1 quando o fiscal bate à porta — e, nessa hora, não dá tempo de “correr atrás”.

E o pior: a partir de maio de 2025, as exigências ficam mais rigorosas, principalmente na parte de riscos psicossociais.
Isso significa que, além dos riscos físicos e operacionais, o ambiente de trabalho precisará também cuidar do impacto emocional e mental sobre o colaborador.

Se você lidera uma empresa, gerencia pessoas ou atua no RH, este artigo é para você.
Aqui você vai entender, de forma simples e prática, tudo o que precisa saber sobre a NR-1, com as 10 dúvidas mais comuns respondidas de forma clara e integrada a exemplos reais.

O que é a NR-1 e por que ela é a “porta de entrada” das NRs

A Norma Regulamentadora nº 1 é como a fundação de uma casa: sem ela, todo o resto fica instável.
Ela estabelece as diretrizes gerais de segurança e saúde no trabalho, aplicáveis a todas as outras NRs. Isso significa que não importa se você está lidando com altura (NR-35) ou ergonomia (NR-17) — a NR-1 está lá, como base.

Seu objetivo é garantir que empresas e trabalhadores entendam seus deveres e direitos, que riscos sejam identificados e controlados, e que a segurança seja parte da cultura da organização.

As 10 dúvidas mais comuns sobre a NR-1 e respondidas de forma prática

1. O que é a NR-1 e qual o seu objetivo?

A NR-1 é a norma que define as responsabilidades de empregadores e empregados, os requisitos para treinamentos, a obrigatoriedade do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) e as regras gerais de segurança.
O objetivo é garantir que qualquer empresa, independente do tamanho, adote medidas para prevenir acidentes e doenças ocupacionais.

Exemplo prático: pense na NR-1 como um manual de instruções que todo negócio precisa seguir para manter sua operação segura.

2. Quem está sujeito à NR-1?

Todas as empresas com empregados contratados pela CLT.
Isso inclui desde multinacionais até pequenas padarias de bairro.
A diferença é que micro e pequenas empresas de baixo risco têm procedimentos mais simples, mas ainda assim precisam estar em conformidade.

3. O que é o PGR e como ele se relaciona com a NR-1?

O PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) é o “plano de ação” para colocar a NR-1 em prática. Ele exige:

  • Inventário de riscos
  • Plano de ação para mitigá-los
  • Revisões periódicas

Pense assim: a NR-1 é a regra; o PGR é o seu jogo em campo.

4. Quais são os tipos de treinamentos exigidos?

  • Inicial: para novos colaboradores
  • Periódico: para reciclagem
  • Eventual: quando há mudanças de função, processos ou riscos

Todos devem ter conteúdo programático, carga horária definida, avaliação e certificado.
Podem ser presenciais, online ou híbridos, desde que cumpram os critérios pedagógicos.

5. Quais as principais mudanças previstas para 2025?

  • Inclusão obrigatória de riscos psicossociais no PGR
  • Modernização do formato de treinamentos
  • Fiscalização mais rigorosa
  • Integração de informações digitais para acompanhamento

Isso significa que o cuidado com a saúde mental dos colaboradores passa a ser exigência legal.

6. Posso aproveitar um treinamento anterior?

Sim, se:

  • Tiver sido realizado nos últimos dois anos
  • Cumprir a carga horária exigida
  • O conteúdo for equivalente
  • O responsável técnico validar

7. Quais documentos comprovam conformidade com a NR-1?

  • PGR atualizado
  • Inventário de riscos
  • Plano de ação
  • Registros de treinamentos e capacitações
  • Relatórios de inspeção interna e auditorias

Dica: mantenha tudo digitalizado e acessível. Isso facilita em caso de fiscalização.

8. Quais são os direitos dos trabalhadores segundo a NR-1?

  • Ser informado sobre riscos
  • Participar de ações preventivas
  • Recusar atividades que representem risco grave e iminente

Isso dá ao colaborador mais segurança para agir e ao empregador mais responsabilidade para prevenir.

9. Quais as penalidades pelo não cumprimento?

  • Multas que podem ultrapassar R$ 300 mil
  • Interdição de atividades
  • Ações civis públicas
  • Danos à reputação da empresa

Exemplo real: em 2023, uma indústria recebeu multa de R$ 180 mil por não ter inventário de riscos atualizado.

10. A NR-1 integra outras normas?

Sim, ela é a “mãe” das demais NRs. Sem ela, não há base legal para aplicar as outras.
NR-6 (EPI), NR-7 (PCMSO), NR-9 (PPRA/PGR), NR-17 (ergonomia) e NR-35 (trabalho em altura) dependem de suas diretrizes.

Como aplicar a NR-1 na sua empresa

  1. Diagnóstico inicial
    Analise o ambiente, processos e riscos existentes.
  2. Criação ou revisão do PGR
    Inclua riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e psicossociais.
  3. Treinamento de equipe e liderança
    Não apenas para cumprir a lei, mas para criar engajamento.
  4. Monitoramento contínuo
    Revisões periódicas e ajustes constantes.
  5. Documentação organizada
    Facilita auditorias e evita multas.

Erros mais comuns

  • Deixar o PGR esquecido, sem atualização
  • Não treinar a liderança para identificar riscos psicossociais
  • Criar documentos “de gaveta” apenas para mostrar em fiscalização
  • Achar que “pequena empresa não precisa se preocupar”

Benefícios de estar em conformidade

  • Redução de acidentes e afastamentos
  • Aumento da produtividade
  • Clima organizacional mais saudável
  • Reputação positiva no mercado
  • Menor risco de multas

Conclusão

A NR-1 é muito mais do que burocracia.
Ela é a base para proteger a sua equipe, manter sua empresa segura e evitar prejuízos enormes.

Próximo passo:
Antes que a fiscalização bata à sua porta, faça um diagnóstico da sua empresa e prepare-se para as mudanças de 2025.

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